FORMAÇÃO DO EPROINFO EM JACUNDÁ
Quando
esta pergunta a mim é direcionada, minha resposta se apresenta considerando a
exata ação mútua e circular do aprendizado. No momento em que
extraímos de nossos interiores o conhecimento e o repassamos para nosso alunado,
recebemos (observando e absorvendo) uma carga deste aprendizado. Sou da teoria em que devemos procurar cada
vez mais ações simples deixadas nas atitudes complexas para atingir o aluno.
Até ele alcançar sua maturidade de aluno.
Atualmente,
o ensino tem tomado caminhos cada vez mais distanciados e diversificados para o
professor, no tocante a sua prática profissional. Já não sendo bastante
suficiente a sua gama de conhecimento, mas cabendo ao professor vir se
apresentando numa forma multifacetada injusta e desigual na licenciatura. A utópica e animadora visão social de “escola
para todos” tem trazido toda uma complexidade social adquirida com a
modernidade. Digo utópica e animadora porque a visão de se ter uma classe em diversidade
de alunos, seja no campo social ou antropológico seria interessante. Ainda mais se toda a diferença trazida não
for um inconveniente pedagógico.
Acredito que estamos precisando parar e refletir sobre
o ato de ensinar; parar e pensar que surgimos bem antes de tudo isso acontecer
– as novidades tecnológicas. As
oportunidades apresentadas para uma melhoria em ensinar não podem oprimir o
professor, como ocorrem em muitas das vezes.
Se a troca de experiências entre aprender-ensinar ao lecionar-aprender
veio se aprimorando, não creio que devamos tornar esta tarefa como
incompreensível, inaceitável, e em muitas das vezes inconcebível. Precisamos
criar espaços e/ou momentos de troca e interação do professor, para o professor,
de forma que ele venha se sentir preparado / ou preparando-se para os momentos
de lecionar.
Devemos
procurar descomplicar as ações que venham nos parecer tão incômodas de se
pensar. Mas, nunca deixar para trás, ou em segundo plano, a saudável realização
de perpassar um conhecimento adquirido. Nem esquecer-se de verificar se nosso
ponto de razão – o alunado – está sendo preenchido.
Este sou
eu como professor e aprendiz. Acredito
na troca social existente no momento em que estou processando um conhecimento,
e o alunado colocado diante de mim e eu diante dele, Também aprendendo.
Acredito em, assim como é dito num pensamento secular, que ninguém nunca é tão sábio
que não possa aprender, nem tão leigo e tolo que também não possa ensinar. E eu busco aprender ao mesmo tempo, no mesmo
processo em que estou ensinando.
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